em capítulos esse é o dois, mas vai na ordem que quiser
A mistura me dava o prazer de testar meu limite além de adorar minha amnésia do dia seguinte, foi-se o vício e veio uma vontade de me cuidar mais, uma conciencia de meu corpo saudável que as doses cavalares modificaram para doses de prazer.
E meu maior prazer agora é a gastronomia, mas isso quero falar mais pra frente que é um bom capítulo a parte e claro – comer bem e saudavelmente – sem engolir este monte de porcaria química acoplada nos alimentos em embalagens super coloridas – é logicamente muito amor a vida e um movimento totalmente contrário da depressão.
Eu há 6 meses atrás nunca imaginaria estar escrevendo sobre isso deste jeito ,tinha a certeza absoluta que meus hábitos estariam comigo a minha vida inteira assim como outras crenças e scripts que tinha criado para mim mesma.
Este é o problema : criar auto regras sem parar para pensar nelas.
Um grande perigo: um roteiro pré-formulado que nós mesmos criamos, um horror! Regras já são muito chatas, imagina criá-las para nós mesmos, realmente não há necessidade. Mudar, se reinventar, é uma maravilha, até para ter outros pontos de vista mais ricos, conseguir associar conhecimentos diversos, experiências, enfim o que importa é : para se livrar de um vício é preciso ter em mente que podemos ter várias vidas nesta nossa vida e nada nem ninguém e nem nós podemos ser déspostas de nós mesmos.
Conseguir se imaginar levando uma vida diferente , com outros padrões já contém uma grande fortaleza necessária.
Pronto, é possível, claro que é.
Não importa o caso, os ansiolíticos foram criados para casos extremos ou para a primeira dosagem de antidepressivos até que os mesmos façam efeito e nestes casos jamais , sim jamais, é aconselhável para uso contínuo.
Ansioliticos viciam, sim, muito, mas está longe de ser impossível parar, não acredite em ninguém que diga isso. Eu já acreditei porque pesquisei muito na internet e só li relatos contrários, já não estava tão afim e tudo isso legitimava a minha situação (falsamente) cômoda.
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